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sexta-feira, dezembro 31, 2004

 

Uau... obrigadinho....

Quero agradecer a todos aqueles que me vão mandar hoje uma mensagem a desejar bom ano. Aprecio o cuidado da mensagem, embora não tenham dito nada durante o ano e não tencionem dizer nada durante o próximo, que acabaram de me desejar que seja bom. Isso já faz dessas pessoas os meus melhores amigos, obviamente.
E, já agora, obrigado àqueles que durante 364 dias não mostraram o mínimo interesse, mas que se lembraram do meu aniversário este Dezembro.

quinta-feira, dezembro 30, 2004

 

"My god... It's full of stars!"

Não sei porquê mas não consigo ver a imagem no topo do blogue, onde se via Dave Bowman numa das suas caminhadas dentro da discovery, no filme 2001: Odisseia no espaço.Suponho que as outras pessoas também não consigam ver. E vou ter que arranjar outra...

 

A Madonna faz cocó

A Madonna chega a casa depois de um jantar com amigos e uma noitada de diversão. Na discoteca, fez a digestão dos bifes que comeu naquele restaurante fashion. Entrou em casa, pousou a mala no chão, tirou os sapatos de salto alto e foi direitinha à casa e banho, onde baixou as calças, se sentou na sanita e cagou. É verdade, a Madonna também caga! Também deita merda por um buraco nojento no meio das nádegas, também se agacha e faz força naquela pose anti-sexy (não falo por todos, porém) e fica com o cú sujo depois de despejar um belo tronco de merda. Se limpa ou não, já não sei. Mas tenho (quase) certeza que caga como eu e tu. Só que raramente pensamos nisto. Eles são estilosos e perfeitos nos videos mas também cagam, também sacam do papel higiénico e limpam o cú, tão nojento e degradante como qualquer um.
Nunca concretizámos o pensamento de que a Madonna também caga. E o Brad Pitt também. E ouvi dizer que o Robbie Williams também caga, mas é raro pensarmos neles nessa pose. Não deixa, however, de ser parte deles.
Não há melhor maneira de pensar numa celebridade como uma pessoa normal do que imaginá-la a cagar.

(ena, olha que bela quote of the day)

segunda-feira, dezembro 27, 2004

 

Sorte

A sorte não é uma coisa que se tem. É uma coisa que se teve.

domingo, dezembro 26, 2004

 

Como eu gosto de frebras de porco pret do NATAL!

Telemóvel,
garrafa de água,
máquina fotográfica,
panfleto da Pizza Hut,
tigela de cereais,

são tudo objectos que vejo em cima da minha mesa e que não têm nada a ver com o facto de eu ter passado o natal no Alentejo, na pequena aldeia de Vale do Peso. Porque passar o natal no alentejo tem a ver com comer até doer a barriga - gambas, ameijoas, peru, febras de porco preto, arroz à valenciana, cracas (haha, o que são cracas?, perguntam vocês), camarões, mulheres com barba, cavalos, anões tetraplégicos, galinhas mutantes das luas de saturno e, claro, bacalhau com batatas e couve.
Durante 3 dias pensei num milhão de coisas para escrever. Se conseguisse instalar o Word no meu cérebro, podia ter escrito um livro enquanto tentava adormecer debaixo de 6 cobertores (Dezembro + Alentejo = Frio, que é como o natal se quer). E como acontece sempre que chego de viagem, sento-me aqui e não me lembro de uma única frase. As únicas coisas que me lembro são as oportunidades que perdi para tirar fotografias que teria adorado. Talvez para o ano...
Mas não foi de todo não-produtivo (ajudem-me a substituir isto por uma palavra sem ífen, sff): sem querer, criei um belo poema:

"Boas festas, bom natal
Nasceu cristo"
etc,
coisa e tal.


Isto soa tudo muito cómico (ou não, mas eu tento) mas de facto lembrei-me que o natal é também a comemoração do nascimento de Cristo (Christmas?). Embora não acredite em nada do que ele pregou, embora ache que ele acreditava fielmente em algo que não sei se será verdade, não deixo de admirar a coragem que teve para aceitar as consequências de afirmar a sua verdade até ao fim. Crente ou não, é necessário reconhecer a nobreza da sua atitude. Mais louvável que qualquer um de nós. Portanto interiormente cantei-lhe os parabéns.

Depois olhei para as febras de porco preto e esqueci-me dessa cena toda.

sexta-feira, dezembro 24, 2004

 

Este natal quero...

...ser o P.J. Ladd, mas se for o Dustin Dollin já fico satisfeito. E também fui comprar isto mas é mais caro do que eu acharia decente dar por um carro para expor.

quarta-feira, dezembro 22, 2004

 

Coisas para todos os dias.

Há coisas das quais sabemos que nos vamos lembrar todos os dias do resto da nossa vida, e sabemos isso antes de vivermos esse resto. Neste momento, já sabes quais são essas coisas?

Talvez isto fosse mais real se trocasse "coisas" por "pessoas".

terça-feira, dezembro 21, 2004

 

Claro...

It seems that you are going to be very popular this week. Everyone wants to be your best friend, even if they have ignored you for much of the year to date.

Este é o meu horóscopo para a semana.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

 

Relembrar

Nunca percebi o porquê de tanta exigência em almoçarmos e jantarmos todos juntos. Éramos seis à mesa nas horas das refeições mas, desde que me lembro, comemos sempre sozinhos. Então porquê a queixa rotineira de não estarmos todos presentes? Para quê o desejo da companhia uns dos outros se já havíamos passado o ponto em que as nossas presenças tinham mais de solidão que de companheirismo? Acho que, no final, todas estas formalidades vazias são tudo aquilo que têm para se agarrar. Deixaram a vida escoar-se para fora dos vossos corpos e agora só os corpos restam. E os corpos sozinhos não justificam rituais criados para representar uma alma, mas tu agarras-te a eles como um vestígio de doçura que pensas encontrar algures perdido nos angulos rectos da tua vida.
Éramos seis mas eu sempre vivi sozinho. Era mau mas eu sentia-o. Na vossa tristeza maquinada, acho que nem a solidão vos fazia vibrar.

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domingo, dezembro 19, 2004

 

Hot Chocolate

Hot Chocolate (da Chocolate) é um dos vídeos que acho que toda gente - skater e não-skater - conseguiria apreciar. Considero-o muito próximo de arte pela sua forma antes de pelo seu conteúdo, e é isso que torna a beleza do filme acessível a todos - a qualidade formal e objectiva. Claro que, para além da forma, gosto do campo puro e cru que o filme trata (skate). Mas isso sou eu.

sexta-feira, dezembro 17, 2004

 

Os mais ineligentes são os mais susceptíveis de serem burros.

quarta-feira, dezembro 15, 2004

 

Fez-me rir

Ironicamente, hoje alguém veio ter ao meu blogue pesquisando no google as seguintes palavras:
"frases bonitas dedicadas a portugal".
Fez-me rir!

terça-feira, dezembro 14, 2004

 

O azar de ser português.

Ontem evitei toda a noite pensar no assunto para não me angustiar.
Repito: gostava de nunca dizer asneiras, mas os polícias que temos são uns filhos da puta! "Proteger o cidadão", claro. Ainda se armam em snobs a passar multas aos carros mal estacionados e a quem conduz sem cinto enquanto abandonam as zonas mais mal povoadas da cidade. Zonas estas que geralmente são parques, zonas que, como dizia no artigo do correio da manhã referido ontem, as pessoas são obrigadas a evitar cada vez mais.
Podiam preocupar-se mais com as coisas graves em vez da merda do cinto de segurança... pelo menos, quando não uso cinto, estou a arriscar a minha própria vida e não a dos outros. Com a irresponsabilidade dos outros posso eu bem, preferia sentir-me seguro a atravessar caminhos que perco tempo todos os dias a contornar.
Enfim, são uns cabrões. E um dia diz-me um deles: "Pois, mas é um polícia para cada bairro, não podemos estar em todo o lado...". Isto dá vontade de lhe enfiar uma colher pelos olhos... foi algures neste último verão que o Diário de Notícias publicou uma notícia (de capa) revelando que metade dos polícias portugueses ficavam enfiados nas esquadras. E aquele estúpido diz-me que há um por bairro como se estivessem a dar o litro para conseguir isso.
Registe-se: o parque do Bonfim nem sequer é das zonas piores. Quer dizer, agora já não consigo dizer, obviamente.
Isto tudo revolta-me, como está claro, mas infelizmente já nem me espanta. Nem a mim nem a ninguém. Nada funciona neste país - educação, saúde, justiça, e a autoridade não escapa à regra. Até desligo a TV quando vem aquela merda de anúncio com uma voz off a falar uma língua estrangeira qualquer que relata o país maravilhoso que é Portugal e o quanto é bom descobrir o seu valor. É que realmente temos um país fantástico do ponto de vista do turista. Enquanto eles se divertem a fotografar os castelos e a estúpida da maior árvore de natal da Europa, nós andamos aqui feitos patos a deixar que uma dirigência inteira de imcompetentes e um povo preguiçoso e imoral (sim porque isto não é só culpa dos políticos) nos estrague as ruas, os transportes públicos, os nossos bens pessoais, as nossas noites, os nossos dias, as nossas vidas.

Não há maneira de acabar estes textos. Há uma infinidade de perspectivas diferentes daquilo que sinto e podia falar deles a noite inteira.

segunda-feira, dezembro 13, 2004

 

Triste.

domingo, dezembro 12, 2004

 

Escravos são os tipos do outro lado da linha!

Falei com uma comunista. Um pequeno fragmento inicial:

- Pois eu não tenho mesmo posição política... um bocado para o desinformado. Ignorante.
- Ah, gostas de ser um escravo, é?
- Um escravo?
- Sim, comes o que eles querem que comas, pensas o que eles querem que penses...

Escuso de dizer quem era eu e quem era a comunista nesta conversa.
Dias depois pensei: Eu, que não defendo nenhum partido, sou escravo. Penso o que eles querem que eu pense... mas eles quem? Eu não defendo apaixonadamente os ideais de um partido, não sigo um líder, uma voz, portanto estou a pensar como quem quer que eu pense?
E quem é que havia de querer espalhar o meu tipo de pensamento? Eu sou antí-política (pelo menos esta) e nunca votei na vida! É isto que eles (aqueles que não sei quem são) querem que eu pense? Querem que pense em não votar!?
A chamar-me escravo... uma comunista!
Há quem pense que, lá por ter ideias opostas ao que se pratica, não está a ser tão escravo como aqueles que apoiam o que se pratica.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

 

Harry Potter à esquerda do semáforo.

Ontem vi o Harry Potter e o Prisioneiro de Azkabadamerda (nunca me lembro do nome...). Estavam os dois a almoçar umas bifanas na tasca ali à esquerda do semáforo.

terça-feira, dezembro 07, 2004

 

Bela cabra, hem?

Gosto de criar conversas, mentalmente. Conversas que surgem de qualquer situação real, mas que nunca acontece.

Desci as escadas do metro e encontrei o Miguel, um conhecido, a falar com uma rapariga, a Andreia, que eu desconhecia. E quando paro ao pé deles diz-me a Andreia:
- Olha, eu não te conheço de algum lado...?
- Er... que eu me lembre não, desculpa.
- Conheço sim... não andaste na escola secundária XYZ?
- Andei...
- Então não te lembras de mim? Namorei com um amigo teu, o Filipe!
- Ah, sim! Já me lembro... eras uma bela cabra na altura, hem?

Aqui ficaram ambos a olhar com caras de parvos para o meu sorriso natural, como se tivesse dito a coisa mais normal do mundo.

Esta conversa não aconteceu, mas eu gostei de a criar. Mentalmente.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

 

C a s h m e r e

My Favorite color is cashmere. Because it soouunnds good!

domingo, dezembro 05, 2004

 

Não fiz um poema

Ainda pensei em fazer um poema com o post de ontem mas rapidamente cheguei à conclusão que ficaria meio parvónico, a tender para o foleirónico. Portanto achei melhor não.

sábado, dezembro 04, 2004

 

ónico

Infelizmente para aqueles que me rodeiam, não sou afónico. É que o meu tom de voz é realmente agónico, sou o ser mais inarmónico que já conheci. E mesmo que alguém gostasse de me ouvir, não teria qualquer interesse. Tenho um discurso completamente antagónico.
(E enquanto consumo oxigénio, liberto gás carbónico)

sexta-feira, dezembro 03, 2004

 

Eu vejo flores

Na foto publicada ontem, eu vejo flores. Não sei o que interpretaram, mas eu queria realmente dizer que ando radiante!
Tentem entender, sou gravemente daltónico!
Entre outras coisas acabas em ónico. Irónico, por exemplo.

 

Acho que me ando a sentir assim:



quarta-feira, dezembro 01, 2004

 

Ainda sobre o Código

Uma das coisas que gostei muito no livro "O Código Da Vinci" foi o cheiro. Ainda hoje volto ao livro, esfrego as mãos num par de páginas abertas ao acaso, e depois volto ao quarto para as cheirar. Mas isto é o meu exemplar. O vosso pode cheirar a merda... ou a cor-de-rosa...

 

Porra. Há pessoas que vêm aqui às duas e meia da manhã...

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