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segunda-feira, fevereiro 28, 2005

 

Buscas

Melhor pesquisa num motor de busca que veio dar a este blogue até hoje:
A minha vida é uma merda, no Google, hoje.
Alguém acordou mal disposto.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

 

Sinto, e amanhã não terei sentido nunca.

Ver um sentimento presente e observá-lo enquanto futuro é diferente. Esquecer isto é um erro comum quando julgamos um sentimento passado, quando definimos o que ele foi. Podemos só definir o que ele é porque depois desse momento não estamos a ver o mesmo sentimento, mas uma versão dele que é ele ser passado. Já não é o sentimento. E por isso, quando deixamos de o sentir, sentimos muitas vezes que não o sentimos de todo, que andámos enganados, que confundimos sentimentos diferentes. A verdade é que não há maneira de dizer. Há quem siga que afinal não sentiu mas há também quem diga que sentiu, mas não há realmente nenhuma maneira de ter certeza.
Sinto, mas nunca sei se senti. Mas sinto que senti, e acredito. Que é o mesmo que dizer que sinto, que por sua vez é o mesmo que dizer que senti.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

 

Sáxavor!

Hoje, na estação de Sete Rios, nos degraus que sobem até à linha número 3, estavam 2 revisores da CP que eu nunca tinha visto a pedir bilhetes para quem ia subir para aquela linha. Ora eu não fazia ideia e estava disposto a passar pelo meio deles fazendo a minha vida. Nunca os tinha visto mais gordos nem ali nem noutro lado. Então um deles diz-me:

- Faxavor.
E eu olhei para ele, à espera...
- Faxavor.
E eu olhei para ele, à espera...
- Faxavor.
E eu olhei para ele, à espera...
- Faxavor.
E eu olhei para ele, à espera...
- Faxavor.
E eu: - Sim?
- O bilhete ou o passe faxavor.

Eu devo ser estúpido. Era suposto eu perceber isto logo à primeira? No primeiro "Faxavor" (Ou "Saxavor", existem ambas as correntes na actualidade)?

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

 

Ontem

Sesimbra

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

 

Melinda & Melinda - Um aspecto entre muitos.

1. O título, depois de lido o post, adquire dois sentidos. Um aspecto de todos os que se pode retirar do filme (talvez incontáveis) e... bom, aqui está o post.

Um aspecto entre muitos:
Todos os momentos que compõem a vida têm um potencial múltiplo - cómico, trágico, profundo, alegre, deprimente, entre outros vectores igualmente simultâneos, co-existentes no mesmo espaço, no mesmo acontecimento. Cada situação pode ser aquilo que soubermos tirar dela. Uma piada, uma reflexão, uma memória de um passado desgostoso ou um sonho utópico para o futuro.
É uma equação difícil a de definir o balanço a adoptar, em relação ao que aproveitamos de cada pequena componente instantânea na nossa vida. Mas acredito que há um balanço porque acredito em equilíbrio e acredito que precisamos um pouco de várias coisas. Não posso passar a minha vida a absorver o trágico da vida nem limitar-me à comédia.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

 

Beleza na forma, e outros aspectos. Acho eu.

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to leave it all behind?

Não são típicas frases de amor. De facto são o oposto, mensagens muito piores, difíceis de ouvir e reflexo de uma situação pouco saudável. Porém, ela canta-as no tom de uma bela declaração amorosa, o que dá aos versos um ar de última mensagem antes de partir, uma carta que ele vai encontrar quando ela já estiver longe e fora do seu alcance. Algo que põe fim a uma situação complexa, que a resolve. Depois de a termos visto morrer aos poucos, ao longo que um filme dramatico-amoroso que nos comove numa sala de cinema.
Mas cantado de uma maneira tão bonita como se fosse a expressão da maior felicidade encontrada no amor.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

 

Hoje

Grass and...

terça-feira, fevereiro 15, 2005

 

Blogues sem querer

Não percebo o pessoal com blogues/fotoblogues/whatever, que começa os posts com "Cá estou eu outra vez a por fotos nesta merda." e "Não curto nada disto, não sei para que é que tenho esta merda" (sim, "esta merda" é uma denominação comum). Então se não gostam, porque é que têm? Deve ser um grande sacrifício estar a escrever os textos ou a fazer o upload das fotos... ou a ler os comentários ou a mandar lá os amigos todos os dias quando não se gosta de manter o site.
Mas eu percebo que nem todos tenham estes diários por escolha. Eu por exemplo, queria ir ao site do Google mas enganei-me e escrevi www.blogger.com. Depois, sem querer, registei-me, fui ao meu e-mail e confirmei o registo num momento de distracção, e criei um blogue cujo html personalizei - sem querer. De vez em quando, mais ou menos dia sim dia não, engano-me a escrever Google e olha, sai um post! Porque eu não curto nada desta merda. Tou aqui obrigado mesmo.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

 

Estereotipar

Eu não estereotipo ninguém. Eles estereotipam-se sozinhos.

sábado, fevereiro 12, 2005

 

Efeitos da má memória - um estudo contínuo.

Às vezes volto atrás, aos primeiros meses deste blogue, e leio textos dos quais já não me lembrava. Todo o vestígio dele se tinha apagado, e é como encontrá-los pela primeira vez. Como se os tivesse voltado a criar, como se os pensamentos surgissem mais uma vez na minha mente pela primeira vez e eu voltasse a surpreender-me com o quanto eram certos ou o quanto me exprimiam.
A partir de um certo ponto, podia estagnar a minha criatividade, voltar atrás de vez em quando e repor ciclicamente os mesmos textos, e continuar o meu blogue assim para sempre. O problema era realmente vosso, para mim era como sempre tem sido. Com coisas novas e mais coisas novas cada vez que actualizo.

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

 

Associações que não percebo

Pergunto-me qual a necessidade de um monte de associações estúpidas e inexplicáveis que se fazem. Exemplo: Escrever uma carta a tinta vermelha significa mandar o destinatário à merda. Han!? Qual é a lógica disto? Onde é que as duas coisas se ligam?
É como este tipo diz: Escrever uma carta a vermelho significa que sou daltónico ou vejo tudo a preto e branco
ou
a minha mãe deixou cair verniz das unhas nas minhas lentes de contacto e não consigo distinguir bem a cor que estou a utilizar
ou
a caneta azul/preta rebentou-se no bolso das minhas calças durante a sessão de cinema das 21:15,
ou
deixei-a no banco do autocarro depios de escrever um poema a caminho de Sousela,
ou
fui assaltado no caminho até à padaria e deixei-a espetada no olho de um cigano, porque geralmente o sangue estraga o bico e parece que estamos a escrever numa folha cheia de grãos de areia
ou
a caneta era vermelha e não havia nenhuma azul ou preta à mão. (de facto o tipo só disse esta, os outros exemplos foram fruto da minha amorfa imaginação)
Agora mandar uma pessoa à merda?

E depois há aquela: "Dar uma flor amarela significa traição". Como é que se explica isto? Pois claro, que burro que sou, uma pessoa olha para a cor amarelo e pensa logo "traição". Não há dúvida, e alguém devia ter avisado aqueles empiristas que afinal há mesmo estruturas mentais inatas e universais, como a associação entre amarelo e traição. Tinta vermelha e mandar alguém à merda. É como espirrar, ninguém nos ensina.
Bah. Estupidez.

 

Gente estúpida

Há uns tipos que ainda acham que o pessoal do Google lê os e-mails (os Gmails). E, embora alguns deles tenham Gmails, ainda o acham depois de ler as FAQ onde a "crew" do Google afirma:
"Google is NOT reading your mail."
Va lá, quanto difícil é perceber esta frase?
Burros de merda...

Dá para ver que sou um fã do pessoal do Google.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

 

Cabrões

Eu sempre disse que a Maria era uma cabra. Ninguém acredita mas eu sei. Ela, o Manuel e a Paula.

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Fazem-me isto de propósito... eu sei que eles combinam.

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

 

hmmm

Computador de volta...
É tarde...
Escrevo quando acordar...

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

 

As in Arrakis, Dune.

Yesterday I watched the rain and smiled. Like a Fremen would.

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

 

Logo a luz propaga-se em hélice.

Suponho uma relação entre uma pessoa normal (N) e alguém perfeitamente odioso (O). A pessoa normal reconhece todos os defeitos odiosos do companheiro, e a sua razão diz-lhe o que lhe dizem todos os que não estão envolvidos na relação e têm uma perspectiva unicamente racional sobre esta: deixa-o/a.
Mas a pessoa normal (N) não deixa o companheiro insuportável (O).

Nesta situação:
O sentimento (ou a auto-persuasão do mesmo) que A tem por O é proporcional à odiosidade (quantidade da carcaterística "odioso". E provavelmente uma palavra que não existe) de O.

"Uau! Grande descoberta! (Ironia) E...?"
Bom, só quero dizer que não entendo como algumas pessoas gostam daquilo que afirmam ser insuportável. Melhor: como gostam de algo (alguém) composto apenas por defeitos (relativos a um N, claro) que afirmam claramente não suportar.
Não estou a dizer que está mal. Só não entendo. Tal como não entendo a teoria de Kaluza-Klein em que o mundo onde vivemos tem a forma de um fio de grande dimensões em que as 3 dimensões visíveis se encontram ao longo do comprimento, e as restantes dimensões estão, quem diria, enroladas.
É a mesma coisa.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

 

Eu acho que o mundo devia ser...
É cansativo e trabalhoso pensar nisto. Acho que o mundo não devia existir.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

 

mais Offline

O estado de offline faz-me bem. Dá-me uma certa lucidez.

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