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quinta-feira, novembro 11, 2004

 

O Código da Vinci

(Desta vez não é o Código David Lynch)

Eu li. E por isto há um grupo de pessoas que falam comigo sobre o livro, que concordam comigo que é bom e vale a pena ler. Ao mesmo tempo, há um grupo aproximadamente igual de pessoas que me vão bater com tacos de golf (provavelmente da SportZone) e depois passar por cima do meu maxilar com o pneu de um Renault Scénic ou um Wolkswagen Polo. E com o carro montado no pneu e tudo.
Isto porque há uma legião de leitores que decidiu que o Código da Vinci não era digno de ser lido. Estes leitores não são más pessoas, eu dou-me perfeitamente bem com alguns. Bom alguns são más pessoas mas não é por não lerem o livro.
Portanto este post não é uma crítica. Só quero dizer que acho que esses leitores estão errados, que deviam pensar um pouco, e que não percebo quando vejo comentários como "tenho coisas mais importantes para fazer que ler o Código". Afinal, se não o leram, como conseguem situá-lo na escola do bom e do mau? E sendo assim, como conseguem situá-lo acima ou abaixo do resto das coisas que têm para fazer, na escala do bom (ou mau)?
Bom, nestes casos o único dado que se tem do livro é o facto de toda a gente ler. E se é assim que se classifica algo como mau... bom: usar meias é mau. Portanto quem não quer ler o Código da Vinci que faça o favor de andar nú. E de não comer, já agora. É que toda a gente faz isso e, por amor de Deus, é mesmo foleiro1.



Notas:
1 Ironia.

Comentários:
para não dizer brilhante porque ficas convencido, fica só este comentário: não mudava nada :p
 
Eu li e gostei, achei interessante e captou-me a atenção desde a primeira à última página. Achei um bom policial.
A única crítica negativa que tenho a fazer ao livro é a miscelânea entre factos históricos e ficção. Acho que aquela advertência no pórologo (ou prefácio) de que "todas as descrições de todos os monumentos são absolutamente minuciosas e reais" leva as pessoas a lerem TUDO como se fosse também real.
Eu não acharia nada perturbante, mesmo que fosse real. Acontece é que não há nem uma prova de que seja e o Código, aparece quase como se fosse essa prova: isso acho foleiro. De resto, como leitura... é fantástico!

A não ser que se goste de ler só Stendhal, ou Hemingway, ou Steinbeck, ou Breton, ou Artaud, ou Cesariny, ou Beaudelaire, ou... afins (só coisas muito boas, tratados para a humanidade). Não é o meu caso. Eu adoro ler os citados, os muito bons e os bons, como o Código (também li Agatha Christie - acho o Código do mesmo género, mais moderno). :)
 
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