"O arco íris que tu vês e o arco íris que eu vejo são criados por gotas de chuva diferentes. Os nossos olhos estão em sítios diferentes, por isso detectamos cones [de luz] diferentes, produzidos por gotas diferentes.
Os arco-íris são pessoais.
Algumas pessoas acham que este tipo de compreensão «estraga» a experiência emocional. Eu acho que isso é um disparate. Mostra uma forma de complacência estética deprimente. As pessoas que fazem tais afirmações gostam, muitas vezes, de se fazerem passar pelo tipo poético, aberto às maravilhas do mundo, mas de facto padecem de uma grave falta de curiosidade: recusam-se a acreditar que o mundo possa ser mais maravilhoso do que as suas próprias imaginações ilimitadas. A natureza é sempre mais profunda, mais rica e mais interessante do que aquilo que se pensa, e a matemática dá-te uma forma muito poderosa de apreciares este facto. A capacidade de compreender é uma das diferenças mais importantes entre os seres humanos e outros animais, e deveríamos valorizá-la. Há imensos animais que têm emoções, mas tanto quanto sabemos só os humanos pensam racionalmente. Eu diria que a minha compreensão da geometria do arco-íris acrescenta uma nova dimensão à sua beleza. Não retira nada à experiência emocional"
Etiquetas: Ciência
junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 agosto 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 abril 2008 junho 2008 julho 2008 agosto 2008 janeiro 2009 janeiro 2012
Subscrever Mensagens [Atom]