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segunda-feira, março 06, 2006

 

"- Nástenka! - repliquei-lhe num tom importante e severo, mal contendo o riso - Querida Nástenka, sei que conto as coisas mravailhosamente, mas, desculpe, não sei fazê-lo de outro modo. Agora, querida Nástenka, sinto o meu espírito igual ao do rei Salomão, que passou mil anos dentro de um cofre selado com sete selos e a que finalmente quebraram os selos. Agora, querida Nástenka, que nos voltámos a encontrar depois de uma longa separação - porque eu conheço Nástenka há muito tempo, porque eu ando há muito tempo à procura de alguém, o que significa que andei à procura precisamente de si e que estava destinado encontramo-nos agora -, na minha cabeça abriram-se mil válvulas e preciso de derramar-me num rio de palavras, senão asfixio. Portanto peço-lhe que não me interrompa, Nástenka, que ouça com submissão e obediência; senão calo-me."

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