Debruças-te contra o corrimão da ponte de passageiros. Os carros passam rápido por baixo. Alguns tão rápidos que a cor parece ficar para trás. Outros mais lentos, em que tens tempo de ver o condutor e, se houver, um passageiro ao lado.
Observas o condutor. Pensas que ele tem o poder de mover aquele objecto enorme, o meio de transporte, aquela cápsula sobre rodas que se desloca pelo terreno. Um mecanismo que o Homem domina, um aglomerado de avançada tecnologia (mais avançada do que aquilo que tu pensas). Não é só um comum carro, e não é só um condutor a conduzi-lo. Mas ainda não te apercebes disto.
Pensas numa civilização extraterrestre, uma cidade com os seus caminhos, as suas estradas, os seus veículos. Debruças-te contra o corrimão da ponte de passageiros. Os veículos passam rápido por baixo. Alguns tão rápido que a cor parece ficar para trás. Outros mais lentos, em que tens tempo de ver o condutor e, se houver, um passageiro ao lado.
Observas o condutor. Pensas que ele tem o poder de mover aquele objecto enorme, o meio de transporte, aquela cápsula sobre rodas que se desloca pelo terreno. Um mecanismo que a sua raça domina, um aglomerado de avançada tecnologia (mais avançada do que aquilo que tu pensas). E reconheces o interesse desta situação. O modo fantástico com a espécie extraterrestre se move em veículos estranhos, cápsulas complexas de utilização complexa, tudo tão avançado.
Vais no carro, ao lado do teu pai que conduz. O teu pai que conduz, o ser extraterrestre na sua estranha cápsula móvel. Exactamente a mesma coisa.