.

O meu computador atravessou uma fase desesperante desde terça-feira. A mais desesperante na história dos problemas que já me deu. Depois de muitas horas de muita merda, está de novo online, desta vez com um disco a menos mas isso aqui não faz a mínima diferença, vendo bem...
Resumindo o que é importante dizer: Firefox instalado outra vez (sem escolha...) e lá se foram os favoritos. Com eles, aqueles sites que procurei dias e dias e que achei depois de filtrar camiões de informação inútil e interpretações esquisitas das keywords que pus nos motores de pesquisas. Com eles, os blogues todos que costumava visitar (cada vez menos, diga-se. Só quero mesmo saber dos meus). Isto não é de todo mau, posso redescobrir a blogoesfera, mas apetece-me pouco. Vou ser egoísta, ficar no meu cantinho. Esquecer-me do mundo, não quero saber das novidades...
Pude ler mais, ver mais Will & Gayce Grace e dar graças por saber inglês senão aquilo não teria um terço da piada, pude passear mais, ver mais filmes, até pintar.
Ah... nunca me esqueço do quanto é bom sentir-me realmente desligado. Offline.

Cá está, o silêncio.

:)
Resposta a este post.

Olá extra-terrestre.

É assim que usamos os atacadores. E olha, são as várias maneiras de nos vestirmos, o resultado final de uma evolução. Não te sei explicar porque viemos para aqui, não sei porque é que certas coisas se usam e outras não.

Não, não! Aquilo não é nenhum objecto para louvar a um Deus. Não, aquilo que eles estão a fazer não são rituais de adoração... Sim, eu sei que fazem-no várias vezes ao dia... Ok, não o largam, mas garanto-te que não tem nada a ver com o Divino. Não, não, é um telemóvel.

Gosto, por exemplo, de não ver os jogos de futebol.
Ou, por exemplo, se começar um jogo de copas só com dois naipes, depois da troca de três cartas.
Também gosto de água e de Chopin.

Há coisas que, pelo menos uma vez na vida, toda a gente faz. Por exemplo, encontrar-se no refrão da música Creep de Radiohead ("You're so fucking special... But I'm a creep"). Outra coisa é, especialmente para aqueles que mantêm blogues, fazer uma lista das coisas que se gosta e, através dela, exprimirmos a nossa pessoa. Independentemente de isso dizer realmente algo essencial acerca de nós...
Cagar também é algo que toda a gente faz, mas não é bem esse tipo de coisa a que me refiro. Achei importante referenciar esta situação para limitar o conceito que estou aqui a tratar.
É que, tirando na parte em que assumo, acho que sou um tipo muito comum.
Este post não ficou bem o que eu queria.

"Ah mas ele é assim com toda a gente";
"Ah mas ele é mesmo assim".

E então? Onde é que isso legitima seja o que for?

Decidi voltar ao velho formato, para agradar uns quantos e por saudades, também. Mas, estranhamente, durante os dias em que reinou o layout silencioso, bateu-se aqui o recorde de visitas diárias (que, pateticamente, é 26). Portanto decidi, embora ponha este template de novo de pé, abrir um segundo blogue para o silêncio. Blogues devem ser estados de espírito, espaços para as coisas diferentes mas constantes em nós. Quem se consegue resumir num só blogue temático, para mim, não tem consciência.
Portanto quando o blogue "Silêncio" estiver pronto, será notificado aqui.
A esta velha aparência, vão ser operadas algumas ideias a nível da sidebar, mas de preferência quando não forem duas e dezassete da manhã. Vai incluir qualquer coisa como um notificador das actualizações do blogue "Silêncio", que será actualizado muito menos frequentemente que este.

Para além disto tudo... Os Commies, ai os Commies... Porra, os Commies :) (primeiro smiley deste blogue)...
Para quem percebe, bom, tudo dito. Para quem não percebe... olhem, esperem pelo DVD.

(E só vi metade...)

Estão online (é só clicar na foto) centenas de fotos enviadas pela Huygens, que a ESA ainda não divulgou no site, vá-se lá saber porquê. (Sugestão que vi no Abrupto).
Entretanto, sons alienígenas também estão disponíveis no site da ESA.

Chegou, e estou entusiasmadíssimo!!!

As pessoas parecem mesmo minhas amigas, e às vezes mal me conhecem. Mas parece que posso contar com elas. É assustador como quase me convencem.

Vi hoje o filme e, em certa parte de um diálogo, lembrei-me de uma conversa que tive há uns tempos:

"You a Communist or something? How would you like it they tell you all the time what to think, what to do, you wanna be like a sheep, like everybody else?."

Tony Montana, in Scarface, num pequeno discurso revoltado anti-Castro.

Por momentos, sentí-me diminuir.
Não quero impingir nenhum significado profundo. Senti-me simplesmente diminuir, ficando cada vez mais pequeno, a cadeira e o teclado cada vez maiores em relação a mim. Senti-me encolher.

Sexo? 3993!
Amor? 3993!
Piadas? 3993!
Natal? 3993!
Nudez? 3993!

O número que revolucionou a expressão das suas emoções, apresenta-lhe o SMS Ódio.
Mande JÁ uma mensagem para o 3993 com a palavra ódio seguida da marca do seu telemóvel, para receber as mensagens mais odiosas que pode mandar aos seus inimigos!



Ex: "ódio nokia". Para o 3993!
Não tente mais dizer por palavras suas. Para quê? O 3993 cobre actualmente toda a vasta gama da emoção humana, mesmo aquelas que você não sabia que existiam!

Quero até forrar as parede dos meus dias de ti, mas a luz vai cegar-me. Vou, aos poucos, pondo fotografias pelo quarto. E se um dia fores, não vou ter mais que a parede branca de volta, o vazio que andei a cobrir.

(portanto nunca vás, ok?)

Bolas, não consigo esperar. Bom demais!

À terça feira tenho:

Teoria das relações públicas Escrita criativa
Análise social Escrita criativa
Audiovisuais e Multimédia Escrita criativa
Teoria da Comunicação Escrita criativa
Teoria do Jornalismo Escrita criativa.

Estou a ser sincero quando minto.

Neste momento, sou grande e pequeno.

No quarto dele estavam fotos tuas na parede.
Entrámos envolvidos numa conversa qualquer que trouxémos lá de fora. Fiquei imediatamente com os olhos presos nas imagens de ti, nas paredes e na mesa de cabeceira. Nada naquele quarto tinha a força gravítica que aquelas representações da tua presença exerceram no meu olhar, não tive força para não olhar vezes incontáveis à medida que a noite passava e eles se entretiam com conversas nas quais já nem consegui pensar.
Tu a sorrir, agasalhada no inverno de um país qualquer, os olhos quase fechados e o queixo enterrado num cachecol verde escuro. Tu e ele sentados num banco de um jardim não sei onde, nem muito próximos nem muito separados, um equilíbrio que nunca quis invejar. E tu no carro numa viagem de verão; tu na praia e o teu pescoço tão nu que quase sinto o quão suave ele é. Ou ele era, porque já não sei quais dos tempos é suposto usar.
Numa parede, ainda tu e a tua mão segurando um cigarro. Como quis beijar a tua mão nesse momento, passar os lábios por entre os teus dedos ou a ponta dos meus dedos pelos teus lábios. Como as saudades me apertaram a consciência por cima das piadas que eles iam fazendo atrás de mim.
Então ele liga-te para combinar aquela coisa para sexta-feira à noite. Ouvi a tua voz distorcida pelo telemóvel e o seu volume quase no máximo. Deves ter perguntado com quem ele estava e ele disse os nossos nomes, os 4 nomes, um por um. O meu no fim mas sem qualquer intenção, e tu não reagiste. Simplesmente combinaste aquela coisa para sexta feira à noite. Eu passei a noite silenciado pela tua imagem espalhada naquele quarto, e não senti a tua voz tremer quando o meu nome soou na tua mente.
Eu sei, eu sei, que a minha voz nunca treme quando o teu nome ecoa em mim. Jogamos este estúpido jogo.
Ou talvez ande a jogá-lo sozinho.

A primeira reacção que tive ao último post foi "Acho que o Sr. Manuel e Nova Iorque não combinam muito bem". No meio de tanta irrealidade, foi isto que se distinguiu.
É como dizer:
- Estamos a ser atacados por galinhas gigantes mutantes de Júpiter com pantufas que nos vão arrancar os olhos à bicada!
E responderem-me:
- "Galinhas a usar pantufas? Isso não combina muito bem...".

Vou realizar o próximo filme campeão de bilheteiras. Chama-se Bodzilla e é basicamente uma mensagem sobre poluição e os seus efeitos. Neste filme, químicos lançados para os rios pela indústria vão ser usados na rega das couves do Sr. Manuel. Estas couves, drasticamente alteradas, vão alimentar um bode que cresce até à altura de 20 andares e destroi Nova Iorque.